segunda-feira, 27 de janeiro de 2014
Flores no Vale- Gritos no Sol
O que faz , alguém que gosta de escrever, não escrever mas. No meu caso invernei, passei por momento de reflexão de perdas familiares. É obvio que como pastor e professor, o exercicio de escrever faz parte da nossa tarefa, porem em se tratando do meu cantinho como chamo o meu blog, nunca mais , pintei, visitei, escrevi, fiz reflexão. Depois de um longo inverno, retorno nao por obrigação mas por prazer e por um senso de contribuir com a igreja, a vida o ministerio.
Que esse ano seja um ano de reflexão, de utopia, de teologia, de poesia de piedade. Por vez estarei aqui cantarolando atraves das minhas reflexoes, estarei pintando, poetizando,contando das minhas viagens pelo Brasil e pelo mundo, falando das minhas dores e sua anatomia, como tambem falando das muitas alegrias na vida, familia, ministerio, irei postar minhas mensagens, pregações, teologia, minhas poesias, partes dos meus livros.
abraço
Pr. Carlos Augusto Lopes
domingo, 31 de março de 2013
O VERDADEIRO SIGNIFICADO DA PÁSCOA: REFLEXÃO E POSICIONAMENTO.
Quando vossos filhos vos perguntarem: Que rito é este? Respondei: É o sacrifício da Páscoa ao Senhor Deus (Êxodo 12:26-27)
Desde que a nação de Israel partiu do Egito no ano 1445 a.C. o povo Hebreu comemora a Páscoa todos os anos, precisamente na primavera que corresponde uma data aproximada da sexta-feira santa.
Na verdade a Páscoa é para Israel o que o dia da independência é para um país, e mais ainda. Os hebreus passaram mais de quatrocentos anos debaixo da escravidão egípcia, porém Deus decidiu libertar aquele povo, e para isso levantou um líder, um legislador chamado Moisés. Sobre a liderança espiritual e política de Moisés com a ajuda de Javé o povo hebreu foi libertado do jugo opressor egípcio.
Além do livramento do Egito, a páscoa se constituiu em primeiro dia do ano religioso dos hebreus e o começo de sua vida nacional. Isto ocorreu no mês de Abibe que pode ser chamado também de Nisa, que corresponde aos nossos meses de março e abril. A páscoa não foi uma invenção humana, mas o próprio Deus instituiu para que seu povo relembrasse o grande livramento que Ele efetuou para com Israel.
A palavra portuguesa "páscoa", é usada para designar a festa dos judeus que, no hebraico é chamado "pesach", que significa "saltar por cima", "passar sobre" , "poupar". Esse nome surgiu em face da tradição de que o anjo da morte passou por sobre as casas assinaladas com o sangue do cordeiro pascal, quando ele matou os primogênitos dos egípcios (Ex.12:21).
Essa na verdade foi a última das pragas que se tornaram necessárias para convencer Faraó de permitir que Israel saísse do Egito. Portanto a páscoa assumiu o sentido de livramento, e o próprio êxodo "saída", foi a concretização dessa libertação efetuada por Deus através do grande líder Moisés. Os judeus contemporâneo ainda comemoram a páscoa com algumas mudanças.
A festa judaica hodierna "chamada Seder", já não é comemorada com o cordeiro assado como de costume, todavia o pai de família tem por obrigação narrar toda a história do "Êxodo" ou seja do livramento de Israel efetivado por Deus plasmada na Bíblia. Para a cristandade a festa da páscoa "pesach", contém rico simbolismo pois ela profeticamente aponta para Jesus Cristo.
A morte de Cristo, ocorreu exatamente na páscoa, e o apóstolo São Paulo nos diz que Jesus Cristo é o nosso Cordeiro Pascal (I Cor.5:7). A páscoa marcava um ato histórico de libertação. Assim também em Cristo encontramos um êxodo que nos liberta da velha vida.
Em Cristo o homem pode se tornar filho de Deus através de seu sacrifício na cruz, que proporciona, libertação, transformação , paz, alegria , justiça, intimidade com Deus e vida eterna. Muitas pessoas estão confusas com o sentido verdadeiro da páscoa.
É verdade que a cristandade contemporânea tem reduzido ela a um patamar capitalista fugindo do seu real propósito. O cordeiro foi trocado pelo coelho e o ovo tomou o lugar do significado original "pão e o vinho". Muitas pessoas desconhece o verdadeiro sentido da Páscoa.
Geralmente elas associam com "Ovo de chocolate e com o Coelho", todavia a verdadeira Páscoa "pesach" é vinculada a Jesus Cristo o Verbo de Deus que se fez carne A Bíblia mostra que a páscoa tem caráter de libertação efetuado por Deus e que agora em Cristo Jesus a Nossa Verdadeira Páscoa essa verdade tem uma dinâmica espiritual, que abrange toda a esfera humana.
Cristo celebrou a páscoa e instituiu a Santa Ceia e nós cristãos de todo o mundo devemos comemorar a sua Morte e a sua Ressurreição, pois o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo deu a sua vida em resgate de muitos. Ele foi crucificado, morto e sepultado, porém ao terceiro dia ressurgiu dentre os mortos; subiu ao Céu enviou o Espírito Santo está assentado á direita de Deus Pai Todo Poderoso, de onde há de vir julgar os vivos e os mortos como diz a Bíblia e o Credo Apostólico.
SOLA FIDE
Pastor Carlos Augusto Lopes
Pastor da Igreja ADI de Tubarão Santa Catarina
Um dos Coordenadores da Aliança Evangelica Brasileira.
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Cristo o cordeiro que tira o pecado do mundo,
páscoa
sábado, 30 de março de 2013
O SER HUMANO E AS BENÇÃOS DIVINAS - SALMO 8 e ISAÍAS 61
Quando contemplo os teus céus, obra dos teus dedos (...), pergunto: Que é o homem, para que com ele te importes e te preocupes? (Salmo 8:3 NVI)
Quando lemos a Bíblia percebemos o amor que Deus devota pelo homem esse ser finito e inquietante. Três vezes o Antigo Testamento dirige a Deus a pergunta: Que é o ser humano?
O doutor Ralph Smith diz que a pergunta reflete três coisas
1) Deus criou o homem a sua imagem e semelhança
2) Deus está atento ás pessoas – ( Se preocupa)
3) Mesmo apresentado como relativamente pequeno e insignificante em comparação com a vastidão do universo e com a soberania de Deus na natureza e na história, Deus se relaciona com o homem.
4) O doutor Smith prossegue dizendo que levantar a pergunta que é o homem? Significa exercer o Dom da reflexão sobre si mesmo e sobre Deus.
Estudar o homem não é tarefa simplista pelo contrário é tarefa difícil, pois o homem não é estático ele é dinâmico. Segundo a Bíblia ele é a coroa da criação de Deus, pois foi feito a sua imagem e semelhança. O homem não é um robô, não é um animal evoluído e nem mesmo um anjo.
O filósofo e teólogo Juvenal Arduini, em seu livro “ Antropologia: Ousar para reinventar a humanidade”, trabalha o homem num aspecto filosofal. Ele deixa claro o valor que tem o homem e também aponta para o paradoxo humano. Ele diz:
“O ser humano é ambivalente. Ele é conhecido e estranho, próximo e distante, transparente e opaco. O ser humano canta e protesta, dança e agride, congrega e dispersa. O ser humano é diáfano e indevassável, lúcido e nebuloso, acessível e inabordável. Ele circula pelas ruas, mas também recolhe-se na intimidade. O ser humano expande-se festivamente e tranca-se amargamente. É lógico e ilógico”.
“O ser humano é linguagem pluriforme. Fala e silencia, grita e emudece, gargalha e enclausura-se. O ser humano é palavra ofertada e palavra recusada. O ser humano é fonte exuberante de comunicação, e também núcleo rígido de incomunicação. O ser-humano é diálogo fecundo e monólogo estéril.
O ser humano é fértil em criações. Cria vida, saúde, pão, paz, ciência, tecnologia. O ser humano constrói maravilhas mas também pode arrasá-las. Planta a semente e desintegra a germinação, Pai luta para ter filhos; e pai estupra a carne de sua carne.Mãe sangra para sustentar o filho; e mãe abandona ou estrangula o recém nascido. O ser humano necessita de convivência e solidariedade. Mas também é anti-social. A discriminação, o fanatismo e o sectarismo esfiapam o tecido da sociabilidade.
O ser humano é águia altiva que recorta horizontes vastos. E é também verme que rasteja. O ser humano empolga pelos avanços científicos e históricos, e frustra pela vulgaridade pelo aviltamento. A fronte do ser humano roça a face de Deus, mas seus passos escorregam na lama. O ser humano é paradoxo antropológico. Muitos exaltam a grandeza do ser humano. Outros estigmatizam a sua vileza. O ser humano avança e recua, atrai e expulsa, ergue-se e recai, edifica e pulveriza, arrisca-se e amoita-se. Lidar com o ser humano é lidar com o paradoxo.
O ser humano é mistura de bem e de mal de joio e de trigo, ele é “dialético”
Quando contemplo os teus céus, obra dos teus dedos (...), pergunto: Que é o homem, para que com ele te importes e te preocupes? (Salmo 8:3 NVI)
No pensamento de Moisés o grande líder Israelita que confeccionou o salmo 90, o salmo mais antigo da Bíblia. O ser humano é definido como finito e de breve duração terrenal " são breve como sono, seus anos passam, pois a vida é breve, são como conto ligeiro, como a relva que brotam ao amanhecer; germina e brota pela manha
O doutor Bruce Milne tecendo comentários sobre a essência da natureza humana mostra que na criação a humanidade foi investida por Deus de uma dignidade especial e que a Bíblia deixa claro que o homem é obra das mãos de Deus e não de um darwinismo excêntrico.
Louis Berkhof diz que de acordo com a Bíblia, o homem foi criado á imagem de Deus e, portanto tem relação com Deus.
O grande reformador João Calvino diz que o homem jamais obtém um conhecimento claro de si mesmo a não ser que tenha primeira contemplado a face de Deus e depois desça para analisar a si mesmo.
O teólogo Aurélio Agostinho em seu célebre livro Confissões diz que o ser humano não tem paz verdadeira fora de Deus. Ele diz. "Senhor Tu nos Criaste para Ti e nossos corações não descansarão até encontrar descanso em Ti".
O erudito reformado R. C. Sproul no início do seu livro “A Alma em Busca de Deus” atesta dizendo que tem um ponto profundo dentro de nossas almas que está faminto e essa fome antropológica só Deus o soberano pode saciar.
O catecismo de Genebra burilado em 1541 afirma dizendo: Qual é o principal objetivo da vida humana? O principal objetivo é conhecer a Deus.
Não é de admirar que Shakespeare tenha feito Hamlet irromper em seu elogio: "Que obra de arte é o homem! Quão nobre em raciocínio! Quão infinito em suas faculdades! Quão semelhante aos anjos na ação! No entendimento, quão semelhante a Deus! Oh, a beleza do mundo! O protótipo dos animais!"
O Breve Catecismo de Westminster elaborado em 1647 diz: Qual é o fim principal do homem? Resposta: O fim principal do homem é glorificar a Deus e alegrá-lo para sempre”.
A Bíblia diz que é dever de todo o homem Temer a Deus, pois o homem é obra prima da criação de Deus.
Todavia, o Ser Humano, pecou contra Deus e se desviou do seu caminho. O ser humano , precisa de Deus em todas as áreas, ele precisa, ser salvo dos seus pecados, precisa, ser renovado, restaurado, curado, pelo poder e graça de Deus.
Por, isso o Salmista, sabendo que o homem é frágil, fraco e precisa continuamente de Deus, ergue a voz dizendo: Que é o homem, que dele te lembres?, e o filho do homem, que o visites?
Por isso, o romancista russo Fiódor Dostoievski, bradou dizendo que o vazio do coração do homem tem o tamanho de Deus e só Deus pode suprir.
Sorem Kiekigaard , Afirmou que o homem só será eternamente feliz após encontrar-se com o seu criador, após recebê-lo como salvador e Deus após sua alma adentrar as sublimes regiões do céu.
O livro do profeta Isaías foi escrito num momento difícil onde as pessoas estavam abatidas, sem esperança, sem alegria e angustiadas de espírito.
Nunca uma época precisou tanto desta palavra de Isaías 61 como a nossa época. As nossas igrejas precisam desta palavra, a nossa família precisa desta palavra,a nossa cidade precisa desta palavra a nossa nação e também eu e voce..
“Francis Schaeffer” disse que estamos vivendo um momento de solidão. Nossa geração esta faminta de amor verdadeiro, de significado, de moralidade, de justiça,
A poeira da morte parecesse que esta cobrindo tudo. “Eugene Peterson” disse que a pior morte é quando estamos vivos fisicamente mais por dentro estamos morrendo aos poucos.
Morte não é somente o esvair da vida mais existe vários tipos de morte: morte emocional, morte familiar, morte das amizades, morte dos bons costumes, morte moral, morte da esperança etc.
A grande maioria das pessoas estão esmagadas, feridas, machucadas, desanimadas, tristes, Algumas perderam o sabor e a celebração da vida, outras acham que a vida é assim mesmo não tem mais jeito para nada.
É em meio aos escombros do coração humano que Isaias mostra um facho de esperança vinda de Deus para todos nós que estamos aqui neste lugar. Essa passagem de Isaias se coaduna com o Salmo 8 que diz Que é o homem, que dele te lembres? E o filho do homem, que o visites.
Isaias, nos mostra que Deus, não esquece do homem e que Deus visita o homem, através de Jesus Cristo. Essa profecia se cumpriu na vida de Jesus Cristo o nosso Senhor.
V. 1 O Espírito de Deus está sobre mim. Esse texto se cumpri fielmente na vida de Jesus Cristo em Lucas 4.1 – O próprio Jesus Cristo disse que derramaria do seu Santo Espírito na igreja. Cremos fielmente que o Espírito Santo esta sobre está igreja.
Isso nos mostra que o Espírito Santo é o único que pode restaurar, curar, transformar etc. Ele faz isso através de Jesus Cristo por meio da sua GRAÇA.
V.1 – Ele me Ungiu –Somente Deus pode Ungir – O salmo 23 diz: Ungi minha cabeça com óleo o meu cálice transborda. No Antigo Testamento a unção com óleo era sinônimo de “Autoridade” e “Vocação”. Quem era ungido tinha uma vocação um serviço a realizar e também tinha autoridade. A igreja tem uma vocação: Ela deve “ser sal da terra e luz para este mundo”. A igreja tem autoridade, pois ela recebeu de Jesus Cristo esse legado ( Mt. 28.18-20). A igreja tem uma missão clara que não é dela mais sim de Deus 'Missio Dei"-( BOSCH)
V. 1 - A Unção que esta sobre Jesus Cristo esta descrita em Isaías e nestres rastro cristologico de plataforma integralizante caminha a igreja de Deus ( I Cor. 1.2), pois ela é igreja de Deus e nào um tabuleiro humano.
1) A Igreja é a comunidade que deve anunciar as boas novas para os quebrantados. Numa época onde as más notícias circundam a nossa geração eu e você somos chamados por Deus para anunciar as boas novas ou seja o evangelho.
2) A igreja é o local onde os feridos são curados em nome de Jesus Cristo. A igreja deve sempre dizer o que Pedro disse: “Enéias Jesus te cura”. A igreja é o local onde os quebrantados de coração são curados, pois “Jesus Cristo não quebra a cana trilhada e nem apaga o pavio que fumega” diz a Bíblia.
3) A igreja é o local onde os algemados em nome de Jesus Cristo são colocados em liberdade. Algemas falam de prisão. Prisão não é somente grades , existem prisões espirituais, emocionais e físicas. Somente Deus pode fazer este milagre na vida de uma pessoa.
4) Consolar Todos os que choram. Nunca uma geração chorou tanto como esta geração. As lágrimas dessa geração são lágrimas de dor, de lamento, de angustia. Choramos por que nossos jovens estão na areia movediça das drogas. Choramos, por que a criminalidade esta aumentando. Choramos por que somos a geração dos depressivos. Choramos por causa da injustiça. Choramos por causa dos nosso problemas. Choramos por causa do pecado. Somente Deus pode nos ajudar. Ele é o Deus de Toda a Consolação. Jesus Cristo é o nosso consolador. O Espírito Santo é o nosso consolador diz a Bíblia.
5) O profeta Isaías diz que Deus é o único que pode mudar a nossa sorte. Ele mostra que Deus troca as dores da nossa vida, pelas alegrias do seu poder.
6) V. 3 - Ele coloca em nossa cabeça uma “Coroa”- Diadema (noivo,sacerdote) e tira as cinzas da nossa dor e pecado-
7) V. 3 Ele derrama óleo de alegria e enxuga as nossas lágrimas (pranto)
8) V.3 Ele nos veste de louvor e arranca de dentro de nós o espírito angustiado. Um vestido de festa que eles usavam.
9) V. 3 - Ele nos planta como Carvalho de justiça. O carvalho é uma árvore que suporta adversidade como vento, chuva, frio, calor e permanece firme. Ele tem raízes profundas e também é uma árvore frondosa, bonita e forte. Numa época de superficialidade e de falta de raiz, Deus nos convoca e nos chama para sermos em Cristo e atraves de Cristo, homens e mulheres que tem um vida de profundidade e de raiz com o nosso Deus.
Para a sua Glória: Tudo deve ser feito para glória de Deus ( 1 Cor. 10 31; Jo. 17.4- )Fomos criados para a gloria de Deus, através de Jesus Cristo. O nosso objetivo e alvo , não é a nossa gloria, mais a gloria do Pai.
Pastor Carlos Augusto Lopes
Pastor da Igreja ADI de Tubarão Santa Catarina
Um dos Coordenadores da Aliança Evangelica Brasileira.
terça-feira, 8 de janeiro de 2013
A ÚLTIMA LUTA DO COLISEU ROMANO: HISTÓRIA E REFLEXÃO.
Adaptada da versão de Charlote Yonge
Narrada por William Bennett
e transcrito na íntegra por Carlos Augusto Lopes
O maior e mais famoso anfiteatro da antiguidade é o Coliseu, construído por Vespasiano e seu filho Tito num vale cercado pelas setes colinas de Roma. As paredes são tão sólidas e erguidas com técnica tão admirável que ainda hoje, após tantos séculos, é um dos mais belos monumentos de Roma. As arquibancadas que circundam a arena oval tinham capacidade para cinqüenta mil espectadores.
Ali os romanos assistiam ao esporte, que se iniciava com um gesto do Imperador. Ás vezes o espetáculo começava com um elefante dançarino, ou com um leão portando uma coroa cravejada de pedras preciosas presas á cabeça, um colar de diamantes ao pescoço, a juba banhada em ouro e as patas douradas, fazendo cabriolas com uma pequena lebre a dançar sem temor entre suas garras. Às vezes enchiam a arena de água e um barco soltava toda espécie de animais, que saíam nadando em todas as direções. Ás vezes o chão se abria e surgiam árvores, como por encanto, carregadas de frutos de ouro.
Mas eram apenas as aberturas dos espetáculos, pois o coliseu não tinha sido construído para esses passatempos inocentes. Os valentes romanos queriam divertimento mais forte, mais excitante. As portas dos calabouços em torno da arena se abriam, soltando diversos animais selvagens, tigres, rinocerontes, touros e leões, leopardos, ursos, e as pessoas assistiam com feroz curiosidade aos vários tipos de ataque e defesa, admirando os urros e rugidos das nobres criaturas.
A gente imagina que animais selvagens se despedaçando e devorando-se uns aos outros deve satisfazer qualquer tendência ao horror, mas os espectadores exigiam adversários mais nobres para enfrentar as feras. Traziam homens em armadura que lutavam com coragem e, geralmente, com sucesso. Ou caçadores praticamente desarmados que obtinham a vitória por meio de agilidade e destreza, jogando uma rede sobre o leão, por exemplo, ou enfiando o punho até o fundo da garganta da fera.
Mas além da coragem e da esperteza, os romanos gostavam de ver a morte, e os criminosos e desertores eram condenados a enfrentar de mãos vazias os leões, saciando a população com vários tipos de morte. Entre esses condenados, muitos foram mártires cristãos, que confessavam sua fé diante dos olhares selvagens da platéia antes de enfrentar a juba sangrenta do leão com uma tranqüilidade que a multidão era incapaz de compreender.
O espetáculo da morte de um cristão imóvel, de olhos erguidos para o céu, era o mais estranho oferecido no Coliseu e, portanto, reservado para o final.
As carcaças eram retiradas com ganchos, a arena ensangüentada era coberta com uma nova camada de areia, borrifava-se uma camada de perfume forte e uma procissão entrava na arena, homens altos, bem-constituídos, no auge da força. Alguns levavam uma espada e um laço, outros um tridente e uma rede; alguns vinham com uma armadura leve, outros totalmente equipados, como soldados; alguns a cavalo, alguns de charrete, alguns a pé.
A procissão atravessava a arena, postava-se diante do imperador e, a uma só voz, gritavam a saudação que ecoava pelo estádio: Ave César! Os que vão morrer te saúdam! Eram os gladiadores homens treinados para lutar até a morte a fim de divertir a população. Havia todo tipo de luta o soldado em meia armadura contra o homem com a rede, o laço contra a lança, todas as combinações em duplas e ás vezes um entrevero generalizado. Quando um gladiador derrubava o adversário, olhava para o imperador, aguardando o sinal para matar ou poupar o perdedor.
Se o imperador levantava o polegar, a vida do vencido era poupada; o polegar virado para baixo significava a morte. Nesse caso, se o derrotado relutava em apresentar a garganta para o golpe fatal, a multidão gritava, estimulando-o a “receber o aço!”. Entretanto, com o passar do tempo, o cristianismo foi se impondo como religião, adotada até pelo imperador.
A perseguição terminou e acabaram-se os mártires para servir de alimento ás feras do Coliseu. Os imperadores cristãos se empenhavam em acabar com os espetáculos de crueldade e morte, mas os costumes prevaleceram até contra a vontade do imperador. As lutas no Coliseu continuaram ainda por cem anos depois que Roma se tornou, pelo menos nominalmente, uma cidade cristã.
Enquanto isso, os inimigos de Roma se aproximavam cada vez mais. Alarico, chefe dos Godos, tinha conduzido seu exército Á Itália e ameaçava invadir a própria cidade. Honório, o imperador, era um rapaz covarde e um tanto idiota, mas o general Stilicho reuniu os exércitos para enfrentar os Godos e os derrotou na Páscoa do ano 403. Perseguiu-os até as montanhas e, por essa vez, salvou Roma.
Na comemoração da vitória, o senado propôs que o imperador e o general entrassem em triunfo na cidade na abertura do ano-novo, montados em corcéis brancos, vestidos com mantos púrpura e com as faces rubras de ruge, como mandava a tradição. Em vez de templos pagãos, visitaram a igreja, e os prisioneiros não foram sacrificados. Mas a sede de sangue romana não tinha se esgotado e, depois da procissão começou o espetáculo no Coliseu, a princípio com inocentes corridas a pé, a cavalo, de charrete.
A seguir uma caça ás feras tomou a arena, e depois uma dança de espadas. Mas depois da dança os espadachins se puseram em formação com espadas e lanças afiadas para um verdadeiro combate de gladiadores. O povo aplaudiu com entusiasmo. De repente, porém, houve uma interrupção. Um homem malvestido, descalços, pulou na arena e, tentando tirar os gladiadores, começou a gritar para a platéia que cessasse de derramar sangue inocentes, que não abusassem da misericórdia divina, evitando a espada do inimigo e não incentivando o assassinato.
Gritos, berros, impropérios acolheram suas palavras. Ali não era lugar para sermões os antigos costumes de Roma deviam ser observados “ Fora”, “Em frente, gladiadores”. Os gladiadores empurraram o intrometido para um lado e partiram para o ataque. Mas ele continuava a tentar impedir a luta, tentando aparta-los, tentando em vão se fazer ouvir. Os gritos do povo aumentavam. “ Agitador!” Agitador!” “ Acabem com ele!”. Enraivecidos com a interferência, os gladiadores o derrubaram. Uma chuva de pedras, ou o que quer que estivessem á mão, se abateu sobre o homem, e ele morreu no meio da arena. Então o povo começou a refletir sobre o que tinha feito.
As roupas do pobre homem mostravam que era um religioso cuja a vida era dedicada á oração e ao sacrifício, e por isso era reverenciado até pelos mais levianos. Os poucos que o conheciam disseram que ele tinha vindo de remotas regiões da Ásia em peregrinação aos relicários. Sabiam que era um homem santo nada mais.
Mas seu espírito se insurgiu á vista de milhares se reunindo para ver homens se massacrarem, e, na candura de seu coração, resolveu impedir a crueldade ainda que lhe custasse a vida.
Morreu, mas não foi em vão. A missão foi cumprida. O choque daquela morte diante de seus olhos tocou o coração das pessoas; foram capazes de ver a maldade em que cegamente consentiam. Desde o dia em que o santo homem morreu na arena, não houve mais lutas de gladiadores. O costume foi abolido, e pelo menos um crime habitual foi varrido da terra pela devoção de um homem obscuro, humilde, anônimo.
Pastor Carlos Augusto Lopes
Teólogo
Narrada por William Bennett
e transcrito na íntegra por Carlos Augusto Lopes
O maior e mais famoso anfiteatro da antiguidade é o Coliseu, construído por Vespasiano e seu filho Tito num vale cercado pelas setes colinas de Roma. As paredes são tão sólidas e erguidas com técnica tão admirável que ainda hoje, após tantos séculos, é um dos mais belos monumentos de Roma. As arquibancadas que circundam a arena oval tinham capacidade para cinqüenta mil espectadores.
Ali os romanos assistiam ao esporte, que se iniciava com um gesto do Imperador. Ás vezes o espetáculo começava com um elefante dançarino, ou com um leão portando uma coroa cravejada de pedras preciosas presas á cabeça, um colar de diamantes ao pescoço, a juba banhada em ouro e as patas douradas, fazendo cabriolas com uma pequena lebre a dançar sem temor entre suas garras. Às vezes enchiam a arena de água e um barco soltava toda espécie de animais, que saíam nadando em todas as direções. Ás vezes o chão se abria e surgiam árvores, como por encanto, carregadas de frutos de ouro.
Mas eram apenas as aberturas dos espetáculos, pois o coliseu não tinha sido construído para esses passatempos inocentes. Os valentes romanos queriam divertimento mais forte, mais excitante. As portas dos calabouços em torno da arena se abriam, soltando diversos animais selvagens, tigres, rinocerontes, touros e leões, leopardos, ursos, e as pessoas assistiam com feroz curiosidade aos vários tipos de ataque e defesa, admirando os urros e rugidos das nobres criaturas.
A gente imagina que animais selvagens se despedaçando e devorando-se uns aos outros deve satisfazer qualquer tendência ao horror, mas os espectadores exigiam adversários mais nobres para enfrentar as feras. Traziam homens em armadura que lutavam com coragem e, geralmente, com sucesso. Ou caçadores praticamente desarmados que obtinham a vitória por meio de agilidade e destreza, jogando uma rede sobre o leão, por exemplo, ou enfiando o punho até o fundo da garganta da fera.
Mas além da coragem e da esperteza, os romanos gostavam de ver a morte, e os criminosos e desertores eram condenados a enfrentar de mãos vazias os leões, saciando a população com vários tipos de morte. Entre esses condenados, muitos foram mártires cristãos, que confessavam sua fé diante dos olhares selvagens da platéia antes de enfrentar a juba sangrenta do leão com uma tranqüilidade que a multidão era incapaz de compreender.
O espetáculo da morte de um cristão imóvel, de olhos erguidos para o céu, era o mais estranho oferecido no Coliseu e, portanto, reservado para o final.
As carcaças eram retiradas com ganchos, a arena ensangüentada era coberta com uma nova camada de areia, borrifava-se uma camada de perfume forte e uma procissão entrava na arena, homens altos, bem-constituídos, no auge da força. Alguns levavam uma espada e um laço, outros um tridente e uma rede; alguns vinham com uma armadura leve, outros totalmente equipados, como soldados; alguns a cavalo, alguns de charrete, alguns a pé.
A procissão atravessava a arena, postava-se diante do imperador e, a uma só voz, gritavam a saudação que ecoava pelo estádio: Ave César! Os que vão morrer te saúdam! Eram os gladiadores homens treinados para lutar até a morte a fim de divertir a população. Havia todo tipo de luta o soldado em meia armadura contra o homem com a rede, o laço contra a lança, todas as combinações em duplas e ás vezes um entrevero generalizado. Quando um gladiador derrubava o adversário, olhava para o imperador, aguardando o sinal para matar ou poupar o perdedor.
Se o imperador levantava o polegar, a vida do vencido era poupada; o polegar virado para baixo significava a morte. Nesse caso, se o derrotado relutava em apresentar a garganta para o golpe fatal, a multidão gritava, estimulando-o a “receber o aço!”. Entretanto, com o passar do tempo, o cristianismo foi se impondo como religião, adotada até pelo imperador.
A perseguição terminou e acabaram-se os mártires para servir de alimento ás feras do Coliseu. Os imperadores cristãos se empenhavam em acabar com os espetáculos de crueldade e morte, mas os costumes prevaleceram até contra a vontade do imperador. As lutas no Coliseu continuaram ainda por cem anos depois que Roma se tornou, pelo menos nominalmente, uma cidade cristã.
Enquanto isso, os inimigos de Roma se aproximavam cada vez mais. Alarico, chefe dos Godos, tinha conduzido seu exército Á Itália e ameaçava invadir a própria cidade. Honório, o imperador, era um rapaz covarde e um tanto idiota, mas o general Stilicho reuniu os exércitos para enfrentar os Godos e os derrotou na Páscoa do ano 403. Perseguiu-os até as montanhas e, por essa vez, salvou Roma.
Na comemoração da vitória, o senado propôs que o imperador e o general entrassem em triunfo na cidade na abertura do ano-novo, montados em corcéis brancos, vestidos com mantos púrpura e com as faces rubras de ruge, como mandava a tradição. Em vez de templos pagãos, visitaram a igreja, e os prisioneiros não foram sacrificados. Mas a sede de sangue romana não tinha se esgotado e, depois da procissão começou o espetáculo no Coliseu, a princípio com inocentes corridas a pé, a cavalo, de charrete.
A seguir uma caça ás feras tomou a arena, e depois uma dança de espadas. Mas depois da dança os espadachins se puseram em formação com espadas e lanças afiadas para um verdadeiro combate de gladiadores. O povo aplaudiu com entusiasmo. De repente, porém, houve uma interrupção. Um homem malvestido, descalços, pulou na arena e, tentando tirar os gladiadores, começou a gritar para a platéia que cessasse de derramar sangue inocentes, que não abusassem da misericórdia divina, evitando a espada do inimigo e não incentivando o assassinato.
Gritos, berros, impropérios acolheram suas palavras. Ali não era lugar para sermões os antigos costumes de Roma deviam ser observados “ Fora”, “Em frente, gladiadores”. Os gladiadores empurraram o intrometido para um lado e partiram para o ataque. Mas ele continuava a tentar impedir a luta, tentando aparta-los, tentando em vão se fazer ouvir. Os gritos do povo aumentavam. “ Agitador!” Agitador!” “ Acabem com ele!”. Enraivecidos com a interferência, os gladiadores o derrubaram. Uma chuva de pedras, ou o que quer que estivessem á mão, se abateu sobre o homem, e ele morreu no meio da arena. Então o povo começou a refletir sobre o que tinha feito.
As roupas do pobre homem mostravam que era um religioso cuja a vida era dedicada á oração e ao sacrifício, e por isso era reverenciado até pelos mais levianos. Os poucos que o conheciam disseram que ele tinha vindo de remotas regiões da Ásia em peregrinação aos relicários. Sabiam que era um homem santo nada mais.
Mas seu espírito se insurgiu á vista de milhares se reunindo para ver homens se massacrarem, e, na candura de seu coração, resolveu impedir a crueldade ainda que lhe custasse a vida.
Morreu, mas não foi em vão. A missão foi cumprida. O choque daquela morte diante de seus olhos tocou o coração das pessoas; foram capazes de ver a maldade em que cegamente consentiam. Desde o dia em que o santo homem morreu na arena, não houve mais lutas de gladiadores. O costume foi abolido, e pelo menos um crime habitual foi varrido da terra pela devoção de um homem obscuro, humilde, anônimo.
Pastor Carlos Augusto Lopes
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Martirio
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
IGREJA UMA GRANDE FAMÍLIA-UM ESTUDO SÉRIO E ESTIMULANTE SOBRE OS MANDAMENTOS RECÍPROCOS.
Tudo o que está ao nosso redor, um dia haverá de desaparecer, com uma única exceção: A igreja do Senhor Jesus! Ela servira a Deus, pelos séculos dos séculos, para mostrar como diz a Epístola de Efésios, a “Incomparável riqueza da sua graça, demonstrada em sua bondade para conosco em Cristo (Ef. 2.7)
E, de fato muito importante, olharmos e revermos, qual é o papel da igreja no mundo. Primeiro sabemos que é para glorificar a Deus. O catecismo de Genebra, 1541 diz o seguinte:
“Qual é o principal objetivo da vida humana?
“ É conhecer a Deus”.
“ Por que você diz isso?”
“Por que ele nos criou e nos colocou na terra para ser glorificado em nós. E, certamente, é correto que dediquemos nossa vida á sua glória, já que ele é o princípio dela”.
Segundo , sabemos que a igreja deve servir ao mundo em santo amor, através da oferta gratuita do Evangelho, sendo sal fora do saleiro e luz que ilumina a escuridão.
Sobre esta questão o grande pregador metodista John Wesley foi enfático: “ Tua incumbência única sobre a terra é salvar almas”. O missionário Oswald Smith disse: “O melhor remédio para a igreja enferma é colocá-la em dieta missionária”.
De fato a igreja de Jesus Cristo tem duas agendas. A primeira é para Fora que é a Grande Comissão dado por Jesus Cristo em seu santo evangelho. A segunda é para Dentro, que é viver uma vida de Comunhão e Edificação com os domésticos da fé.
É, sobre , o segundo enfoque que chamamos para “DENTRO”, que repousa nossa atenção, estudo e reflexão. É verdade que Jesus Cristo veio buscar e salvar o que estava perdido (Lc. 19.10), É , verdade que Deus a “ Amou o mundo de tal maneira que Deus o seu filho por nós” (Jo. 3.16). É, verdade que Jesus Cristo nos deu a grande Comissão ( Mat. 28.18).
Todavia, a missão para fora, só tem fundamento quando conseguimos fazer o nosso dever de casa, a nossa tarefa doméstica, que é AMAR A DEUS(VERTICAL) E AMAR O MEU IRMÃO (HORIZONTAL)
E foi o próprio Jesus Cristo que afirmou isso. ELE disse: “ Com isso todos saberão que vocês são meus discípulos, se vocês se amarem uns aos outros (Jo.13.35). A tarefa da missão esta implícita na tarefa da comunhão e da unidade, sem isso, o nervo da missão fica atrofiado. “ João em sua epístola diz: Aquele que diz que esta na Luz e aborrece a seu irmão, ate agora esta em trevas” ( I Jo.2.9).
Mas se andarmos na luz como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu filho, nos purifica de todo o pecado. ( I Jo. 1.7)
Trocando em miúdos seria mais ou menos assim: “ Não adiante eu falar de Jesus Cristo para outras pessoas, se, eu não falo com meu irmão, se eu, não tenho comunhão com meu irmão, se, eu não aprendi o segredo dos mandamentos recíprocos tão claros na Bíblia.
O ditado popular, servirá para nós, “Casa de ferreiro o espeto e de pau”
A Bíblia é clara em nos ensinar a importância de vivermos aliançados, irmanados como uma família. Ela nos dá mandamentos e ordem para vivermos em comunhão.
João nos adverte: E, nisto sabemos que o conhecemos; se guardarmos os seus mandamentos. Aquele que diz; Eu conheço e não guarda os seus mandamentos é mentiroso, e nele não esta a verdade. (I Jo.2.3-4).
Aquele que diz que esta nele, também deve andar como ele andou (6). Jesus Cristo o Filho de Deus é o modelo da igreja em todas as épocas, ele viveu e praticou esses mandamentos que alistamos aqui na qual são 25 mandamentos de reciprocidade ou seja de mutualidade, unidade, comunhão etc.
VAMOS DIVIDIR EM QUATRO PARTES ESSES MANDAMENTOS
1) Os discípulos de Jesus Cristo devem viver e valorizar os relacionamentos que são:
A) Amem-se uns aos outros
B) Aceitem-se uns aos outros
C) Saúdem-se uns aos outros
D) Tenham igual cuidado uns pelos outros
E) Sujeitem-se uns aos outros
F) Suportem-se uns aos outros
2) Os Discípulos devem Proteger o Corpo (Igreja) contra os vírus espirituais, as infecções, as doenças que debelitam e machucam o Corpo de Cristo que é a igreja.
A) Não tenham inveja uns dos outros
B) Deixem de julgar uns aos outros
C) Não se queixem uns dos outros
D) Não falem mal uns dos outros
E) Não mordam e devorem uns aos outros
F) Não provoquem uns aos outros
G) Não mintam uns aos outros
H) Confessem os seus pecados uns aos outros
I) Perdoem-se mutuamente.
3) Os discípulos Contribuem para o Crescimento uns dos Outros
A) Edifiquem-se uns aos outros
B) Ensinem uns aos outros
C) Encorajem uns aos outros
D) Aconselhem uns aos outros
E) Falem entre vocês com salmos, hinos e cânticos espirituais
4) Os Discípulos devem servir uns aos Outros
A) Sirvam uns aos outros
B) Levem os fardos pesados uns dos outros
C) Sejam mutuamente hospitaleiros
D) Sejam bondosos uns para com os outros
E) Orem uns pelos outros.
No grande Sermão do Monte, Jesus Cristo nos ensina a regra de ouro da vida cristã piedosa, de fato, todos esses 25 mandamentos é definido por Jesus num único versículo da Bíblia. O Senhor Jesus Cristo ensinou a sua igreja dizendo em Mateus 7.12:
Versão da King James: “ Portanto, tudo quanto quereis que as pessoas vos façam, assim fazei-o vós também a elas, pois esta é a Lei e os Profetas.
ARA- Revista e Atualizada – Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam , assim fazei-o vós também a eles; por que esta é a Lei e os Profetas.
NTLH- Façam aos outros o querem que eles façam a vocês; pois isso é o que querem dizer a Lei de Moises e os ensinamentos dos profetas.
Versão Neo Vulgata - Tudo portanto, quanto desejais que os outros vos façam, fazei-o vós também, a eles. Isto é a Lei e os profetas.
Uma igreja Saudável, anda e vive pelo caminho dos mandamentos recíprocos.Em Atos 2.42 vimos o quarteto doutrinário de uma igreja Bíblica.
Perseveravam na doutrina dos Apóstolos
No Partir do Pão
Na Comunhão
E, na Oração.
Um dos belos mandamentos , dados por Jesus Cristo, foi justamente, aquele que precisamos de Deus na via orante do homem, ou seja, Orai uns pelos outros. Isso, nos tira do egoísmo, do triunfalismo e nos coloca dependente um do outro. Spurgeon disse , “Meu povo Ora por mim”
Tiago diz que devemos “ Orar uns pelos outros”. (5.16). Orar uns pelos outros é comunicar a Deus as necessidades e as preocupações, lutas, tribulações e dificuldade do meu irmão. Pedimos em forma humilhante mais confiante a graça de Deus para o nosso irmão.
Em Atos 12, vimos a igreja orante, orando em favor do Apóstolo Pedro, a comunidade dos irmãos, viram suas orações intercessória serem ouvida por Deus. Pedro o apóstolo foi liberto da prisão herodiana.
O apóstolo Pedro, reafirma que somos Sacerdotes, logo, podemos orar em favor do irmão diante de Deus (I Pe. 2.9).
Paulo, também nos incentiva para orarmos uns pelos outros e por todos os homens ( I Tm. 2.1-2; I Ts. 1.2; Ef. 6. 18-19).
Com , este mandamento devemos compartilhar nossas necessidades com os irmãos. No Reino de Deus ,somos uma comunidade que um deve contar com a oração do outro, ninguém tem bola de cristal, devemos compartilhar nossas necessidades com os santos ou seja "ORA PRO NOBIS; MISERERE NOBIS- ORE POR NÓS, TEM PIEDADE DE NÓS.
Oswald Smith disse: “Quando trabalhamos, trabalhamos; quando oramos, Deus trabalha”. O missionário Hudson Taylor, disse: “Durante mais de 40 anos, o sol nunca se levantou na china sem me encontrar de joelhos, em oração”. O físico Blaise Pascal disse: “Nunca o homem é tal grande como quando de joelhos.
Lowell Bailey, comentado de forma pratica João 17.21 que diz “Para que sejam um, Pai, como tu estás em mim e eu em ti. Que eles também estejam em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste”.
Dessas afirmações do nosso Senhor, tiramos a seguinte conclusão: “Se determinada igreja local é desprovida de um amor sincero, prático e visível, ela não é demonstração que atraí, nem ponte que conduz pessoas a Jesus. Pelo contrário, ela constitui barreira entre Jesus e esse mundo que ele quer salvar”.
Obs. Estamos estudando esses mandamentos ponto por ponto em nossa igreja Assembléia de Deus Independente de Tubarão Santa Catarina, todas as Quartas-Feiras e Quintas-Feiras, todo o estudo realizado será compartilhado aqui neste blog para a edificação da igreja. Este é o primeiro de vários estudos. Queremos certificar que este estudo é para a igreja, por, isso, estamos evitando aqui o academicismo e as citações clássicas da teologia. Não que não usamos esta ferramenta, usamos e achamos importante, se alguém necessitar das fontes academicas, nos envie um email e estaremos lhes passando pastorcarloslopes@hotmail.com
Carlos Augusto Lopes
pastor da Igreja ADI, Tubarão SC,
Um dos coordenadores da Aliança Evangélica Brasileira
Secretário Geral do Conpet, professor de teologia
Diretor do Seminário Teológico do Sul e Historiador Social
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
Silencio- Uma Reflexão Em Meio as Vozes da Vida.
No silêncio e na quietude a alma devota faz progresso e aprende os mistérios escondidos nas Sagradas Escrituras (Tomás a Kempis).
Quando o Cordeiro abriu o sétimo selo. Houve silêncio no céu cerca de meia hora ( Apocalipse 8.1)
Buzinas, muitas vozes, sinos, gargalhadas, berros,conversas, o mundo gira em torno de tudo, em torno do nada, em torno de nós. Nossa geração é a geração do protesto, da reividicação das tecladas no facebook, das dedilhadas. Seria errada convocar alguem para o silencio, seria errado chamar um grupo para se retirar em troco do caler-se para ouvir outra voz.
Em uma época, de alto falante humanos, falar em silêncio é pedir de mais para uma geração acostumada a falar de tudo mesmo sem ter profundidade, pesquisa, analise e auto reflexão.
A maior comunidade do mundo o facebook é uma escola de falar o tempo todo com os dedos, se fala de tudo e de todos, mensagens são colocadas sem a auto reflexão da alma, do cantinho do saber, o importante e eu teclar, como dizem, "teclar e preciso" , usando a filosofia inversa dos portugueses que diziam " navegar é preciso".
Todavia, devemos, por vez manter o silencio, por vez devemos nos recolher, devemos parar para refletir, devemos buscar nosso quarto em oração, devemos manter nossos labios fechados, somente com um único objetivo de ouvirmos a voz de Deus, priorizarmos este momento santo, encantador e profundo.
Nosso, silencio, deve ter motivo, alvo e meta, sim, deve ser por uma causa maior, por uma causa nobre. Meu silencio, não é para ser trocado pelo barulho do radio, pela musica gospel, pelos pregadores imediatista, pelas vozes que mas nos afastam de Deus do que nos aproximam. "Meu" silêncio, "Seu" silêncio, "Nosso" silêncio e para ouvirmos a Deus em sua Palavra, ouvirmos a Deus como fez Samuel, o profeta que em meio a voz do velho Eli e a sua voz, concluiu dizendo "Fala Senhor que o teu servo ouve". Devemos ouvir a Deus para mudarmos de vida, de foco, de visão, de conduta, de valores etc.
Só, pode, falar de Deus, quem fica no seu silêncio com Deus, ouvindo dele em sua Palavra as grandezas do Reino de Deus. De fato a doutrina da revelação deve ser contemplado com a doutrina do silêncio.
Que , pena, que nossa geração da presa, do barulho, do muito falar,das agendas lotadas, dos sinais sempre verde, da agitação, da ebuluencia e da efervecencia tem sido colocada como uma geração superficial, sem relacionamento profundo, totalmente desprovida do alento encantador do silencio com Deus e não o silencio de Deus. Somos a geração que fala atraves do teclado, mas não se cala diante da soberania de Deus. Precisamos resgatar o silencio na nossa nova e confusa espiritualidade, precisamos, ouvir de fato Deus, acima de homens, sistemas, esquemas elesiasticos etc.
Tenho , por, certo que as vezes que Deus queria calar o grande lider Paulo, Ele, colocava este servo de Deus na Prisão. As cartas das prisões paulinas, é fruto da graça divina, mas tambem do silencio que busca ouvir a voz de Deus e através disso falar das grandezas deste Deus e do seu Reino para os homens. Creio que Paulo quando ia para um lugar não buscava o melhor hotel mas á melhor a prisão, rsrs, pois, depois de falar coisas profundas e não rasas, ele por certo iria ser preso e no silêncio da masmorra, ele ouviria e se deliciaria com a voz de Deus.
Devo concordar , com Eugene Peterson, quando diz que as agendas lotadas da nova cristandade e dos pastores é sinal de falta de comunhào, silêncio, quebrantamento e espiritualidade sadia, pois, num redemoinho agitado, onde, minha vida devocional é eclipsada pelo orgulho da agenda lotada e dos muitos afazeres, isso é sinal de alerta e não de gloria.
Cale-se diante dele toda a terra ( Hb.2.20), o Salmo 46.10, também deixa isso claro "Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus".Por isso, cale-se diante dele todos os homens e juntos ouviremos sua voz que é mais poderoso do que as aguas do mar. Devemos agasalhar em nosso coração as sábias palavras de João Calvino, o grande reformador, que com temor, orou ao Senhor dizendo: "Rogamos-te, Deus onipotente, dá que a Tua Palavra em nós não encontre um coração de pedra e uma cabeça de ferro, mas uma mente dócil que submeta a ti".
Carlos Augusto Lopes
Pastor da igreja ADI, Tubarão SC
Um dos coordenadores da Aliança Evangelica Brasileira
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