“A minha alma apega-se a ti: a tua destra me ampara” (Sl 63:8.).
O evangelho nos ensina a doutrina da graça preveniente, que significa simplesmente que, antes de um homem poder buscar a Deus, Deus tem que buscá-lo primeiro.
Para que o pecador tenha uma idéia correta a respeito de Deus, deve receber antes um toque esclarecedor em seu íntimo; que, mesmo que seja imperfeito, não deixa de ser verdadeiro, e é o que desperta nele essa fome espiritual que o leva à oração e à busca.
Procuramos a Deus porque, e somente porque, Ele primeiramente colocou em nós o anseio que nos lança nessa busca. “Ninguém pode vir a mim”, disse o Senhor Jesus, “se o Pai que me enviou não o trouxer” (Jo 6:44), e é justamente através desse trazer preveniente, que Deus tira de nós todo vestígio de mérito pelo ato de nos achegarmos a Ele. O impulso de buscar a Deus origina-se em Deus, mas a realização do impulso depende de O seguirmos de todo o coração. E durante todo o tempo em que O buscamos, já estamos em Sua mão: “... o Senhor o segura pela mão” (Sl 37:24.).
Nesse “amparo” divino e no ato humano de “apegar-se” não há contradição. Tudo provém de Deus, pois, segundo afirma Von Hügel, Deus é sempre a causa primeira. Na prática, entretanto (isto é, quando a operação prévia de Deus se combina com uma reação positiva do homem), cabe ao homem a iniciativa de buscar a Deus.
De nossa parte deve haver uma participação positiva, para que essa atração divina possa produzir resultados em termos de uma experiência pessoal com Deus. Isso transparece na calorosa linguagem que expressa o sentimento pessoal do salmista no Salmo 42: “Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma.
A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo: quando irei e me verei perante a face de Deus?” E um apelo que parte do mais profundo da alma, e qualquer coração anelante pode muito bem entendê-lo.
A doutrina da justificação pela fé — uma verdade bíblica, e uma bênção que nos liberta do legalismo estéril e de um inútil esforço próprio — em nosso tempo tem-se degenerado bastante, e muitos lhe dão uma interpretação que acaba se constituindo um obstáculo para que o homem chegue a um conhecimento verdadeiro de Deus.
O milagre do novo nascimento está sendo entendido como um processo mecânico e sem vida. Parece que o exercício da fé já não abala a estrutura moral do homem, nem modifica a sua velha natureza. É como se ele pudesse aceitar a Cristo sem que, em seu coração, surgisse um genuíno amor pelo Salvador.
Contudo, o homem que não tem fome nem sede de Deus pode estar salvo? No entanto, é exatamente nesse sentido que ele é orientado: conformar-se com uma transformação apenas superficial.
Os cientistas modernos perderam Deus de vista, em meio às maravilhas da criação; nós, os crentes, corremos o perigo de perdermos Deus de vista em meio às maravilhas da Sua Palavra.
Andamos quase inteiramente esquecidos de que Deus é uma pessoa, e que, por isso, devemos cultivar nossa comunhão com Ele como cultivamos nosso companheirismo com qualquer outra pessoa. É parte inerente de nossa personalidade conhecer outras personalidades, mas ninguém pode chegar a um conhecimento pleno de outrem através de um encontro apenas. Somente após uma prolongada e afetuosa convivência é que dois seres podem avaliar mutuamente sua capacidade total.
Todo contato social entre os seres humanos consiste de um reconhecimento de uma personalidade para com outra, e varia desde um esbarrão casual entre dois homens, até a comunhão mais íntima de que é capaz a alma humana. O sentimento religioso consiste, em sua essência, numa reação favorável das personalidades criadas, para com a Personalidade Criadora, Deus. “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste".
Deus é uma pessoa, e nas profundezas de Sua poderosa natureza Ele pensa, deseja, tem gozo, sente, ama, quer e sofre, como qualquer outra pessoa. Em seu relacionamento conosco, Ele se mantém fiel a esse padrão de comportamento da personalidade. Ele se comunica conosco por meio de nossa mente, vontade e emoções.
O cerne da mensagem do Novo Testamento é a comunhão entre Deus e a alma remida, manifestada em um livre e constante intercâmbio de amor e pensamento.
Extraído do livro: O Melhor de A.W.TOZER
Dr. Tozer foi pastor da Igreja Aliança Cristã e Missionária no Canadá, ate sua morte na década de 60. Tozer foi considerado um dos maiores expositores e escritores do século 20. Sua profundidade e seriedade fazem dele um exemplo para os líderes cristaos e para a cristandade de modo geral espalhada em todo o mundo. Partircularmente como pastor, escritor e professor sempre consulto os livros de Tozer como enriquecimento espiritual e doutrinário.
Pastor Carlos Augusto Lopes
Teólogo
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
WARREN W. WIERSBE - PERSEGUIÇÃO,ORAÇÃO E PODER.
A igreja Primitiva não tinha as "vantagens"que alguns ministérios se orgulham de possuir e das quais dependem hoje em dia. Não tinham recursos providos por doadores ricos.
Seus pastores não possuíam credenciais de instituições acadêmicas famosas nem contavam com o apoio dos líderes políticos de sua época. A maioria de seus ministros havia passado tempo na cadeia e dificilmente se tornaria membro, quanto mais líder de igrejas como as nossas.
Qual era, de fato, o segredo de seu sucesso? Os cristãos da Igreja Primitiva sabiam orar para que a mão de Deus operasse com grande poder.
Quando alguém pediu a Charles Spuorgeon que explicasse o segredo de seu ministério extraordinário, o grande pregador inglês respondeu: "Meu povo ora por mim".
Agostinho disse: "Ore como se tudo dependesse de Deus e trabalhe como se tudo dependesse de você". A oração não é uma fuga das responsabilidades; é nossa resposta á capacidade de Deus. A verdadeira oração dá energia para servir e lutar.
(...)A igreja Primitiva acreditava firmemente na soberania de Deus e em seu plano perfeito para o seu povo. Convém observar, porém, que não permitiam que sua fé na soberania de Deus anulasse a responsabilidade humana, pois davam testemunho fiel e oravam.
Quando o povo de Deus perde o equilíbrio e enfatiza excessivamente a soberania de Deus ou a responsabilidade humana, a Igreja perde o poder. Mais uma vez, somos lembrados das palavras sábias de Agostinho: "Ore como se tudo dependesse de Deus e trabalhe como se tudo dependesse de voce".
A fé em um Senhor soberano é um grande estímulo para o povo de Deus continuar servindo ao Senhor quando as coisas ficam difíceis. O nome de Jesus Cristo não perdeu o poder, mas muitos do povo de Deus não têm mais esse poder, pois deixaram de orar ao Deus soberano.
"Nada está além do alcance da oração, exceto o que está fora da vontade de Deus". Não sei quem disse essas palavras, mas se trata de uma declaração verdadeira. Como sugeriu R.A.Torrey, o conhecido evangelista e educador:
" Ore por grandes coisas, espere grandes coisas, trabalhe para alcançar grandes coisas, mas acima de tudo, ore". A igreja Primitiva orou, e Deus respondeu com grande poder.
Extraído do livro Comentário Bíblico Expositivo, Novo Testamento Volume I do Dr. Warren W. Wiersbe,PP.538,542,543. Escrito na íntegra sem nenhum acréscimo pelo pastor Carlos Augusto Lopes. Geo-gráfica e editora Ltda, Santo André - SP - Brasil
Pastor Carlos Augusto Lopes
Teólogo e pensador Cristão
Seus pastores não possuíam credenciais de instituições acadêmicas famosas nem contavam com o apoio dos líderes políticos de sua época. A maioria de seus ministros havia passado tempo na cadeia e dificilmente se tornaria membro, quanto mais líder de igrejas como as nossas.
Qual era, de fato, o segredo de seu sucesso? Os cristãos da Igreja Primitiva sabiam orar para que a mão de Deus operasse com grande poder.
Quando alguém pediu a Charles Spuorgeon que explicasse o segredo de seu ministério extraordinário, o grande pregador inglês respondeu: "Meu povo ora por mim".
Agostinho disse: "Ore como se tudo dependesse de Deus e trabalhe como se tudo dependesse de você". A oração não é uma fuga das responsabilidades; é nossa resposta á capacidade de Deus. A verdadeira oração dá energia para servir e lutar.
(...)A igreja Primitiva acreditava firmemente na soberania de Deus e em seu plano perfeito para o seu povo. Convém observar, porém, que não permitiam que sua fé na soberania de Deus anulasse a responsabilidade humana, pois davam testemunho fiel e oravam.
Quando o povo de Deus perde o equilíbrio e enfatiza excessivamente a soberania de Deus ou a responsabilidade humana, a Igreja perde o poder. Mais uma vez, somos lembrados das palavras sábias de Agostinho: "Ore como se tudo dependesse de Deus e trabalhe como se tudo dependesse de voce".
A fé em um Senhor soberano é um grande estímulo para o povo de Deus continuar servindo ao Senhor quando as coisas ficam difíceis. O nome de Jesus Cristo não perdeu o poder, mas muitos do povo de Deus não têm mais esse poder, pois deixaram de orar ao Deus soberano.
"Nada está além do alcance da oração, exceto o que está fora da vontade de Deus". Não sei quem disse essas palavras, mas se trata de uma declaração verdadeira. Como sugeriu R.A.Torrey, o conhecido evangelista e educador:
" Ore por grandes coisas, espere grandes coisas, trabalhe para alcançar grandes coisas, mas acima de tudo, ore". A igreja Primitiva orou, e Deus respondeu com grande poder.
Extraído do livro Comentário Bíblico Expositivo, Novo Testamento Volume I do Dr. Warren W. Wiersbe,PP.538,542,543. Escrito na íntegra sem nenhum acréscimo pelo pastor Carlos Augusto Lopes. Geo-gráfica e editora Ltda, Santo André - SP - Brasil
Pastor Carlos Augusto Lopes
Teólogo e pensador Cristão
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Comentário Bíblico Expositivo,
Oração e Poder.,
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Warren W. Wiersbe
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
GORDON FEE - PAULO, O ESPÍRITO E O POVO DE DEUS.
Gordon D. Fee, erudito neo-testamentário em seu fabuloso livro "Paulo, O Espírito e o Povo de Deus", apresenta para a cristandade hodierna uma visão esclarecedora do Espírito Santo a partir dos escritos do Apóstolo Paulo.
Em sua análise o autor afirma que atualmente o Espírito Santo tem sido deixado á margem tanto da ala pentecostal como da ala tradicional histórico, mostrando assim que a comunidade da fé não está seguindo as pegadas da Igreja Primitiva que viveu sobre a direção do Espírito Santo.
Para Fee o sucesso da Igreja Incipiente não estava na sua metodologia mas na presença do Espírito Santo que os fortalecia para a boa obra de Cristo. Gordon Fee nos convida então para lermos novamente os escritos do Apóstolo Paulo e identificarmos o papel decisivo do Espírito Santo em sua vida e pensamento, bem como na vida de suas igrejas.
Esta nova leitura de Paulo tornará claro que para ele, a presença do Espírito Santo como uma realidade experimentada e viva era a questão fundamental para a vida cristã, do começo ao fim. É claro que está leitura advogada pelo autor não é aleatória não reflexiva mas reflexiva e inteiramente exegética e hermenéutica.
O autor mostra de maneira objetiva que a leitura de Paulo e sobre o que ele diz a respeito do Santo Espírito é a janela principal para entendermos seu corpo epistolar. Ele não medi esforços para expor essa tônica Paulina e por isso afirma que o Espírito Santo era uma Presença Fortalecedora para a Igreja Primitiva. Além das experiências os irmão primeiros tinham uma compreensão que o Espírito era o cumprimento das esperanças judaicas do retorno da Presença Divina.
Paulo compreendia a vinda do Espírito Santo como cumprimento de três expectativas que se relacionam. "Primeiro" o Espírito e a Nova Aliança, "Segundo" o uso da palavra Habitar e "Terceiro o Espírito e o Templo. Isso ratifica que o Espírito se torna o meio pela qual o próprio Deus esta agora presente.
Gordon Fee, também nos lembra que os primeiros irmãos tinham também uma compreensão escatológica do Espírito ou seja do "Já/ Ainda Não". Para Paulo a salvação em Cristo é fundamentalmente escatológica. Esta estrutura leva Paulo ver a igreja como uma comunidade do fim dos tempos cujos membros vivem no presente como aqueles selados para eternidade, então pelo Espírito vivemos a vida do futuro.
Fee também mostra que um dos pontos básicos da teologia Paulina é a continuidade e descontinuidade entre a antiga e a nova aliança essa temática é esclarecedora no que tange o Espírito e a presença de Deus.
O autor também nos lembra que a conversação é uma entrada do Espírito identificando o povo de Deus na era escatológica presente. O Espírito também é a chave da vida ética e a instrução “Andai no Espírito”, é a ordem básica na ética de Paulo. Gordon Fee salienta também o fruto do Espírito, pois é o próprio Espírito que produz esses frutos e os crentes andam continuamente com a ajuda do Espírito.
Paulo em seus escritos mostra para nós o conflito entre o Espírito e a carne entre viver Kata sarka “de acordo com a carne”, e Kata pneuma “de acordo com o Espírito". O Espírito na teologia Paulina é aquele que nos fortalece na fraqueza na oração.
Isso mostra que o Espírito foi experimentado nas igrejas de Paulo; ele não era simplesmente parte de uma frase no credo. Espírito doxológico é a chave da adoração do recém constituído povo de Deus, ele que concede os dons para o crescimento do povo de Deus aqui na terra enquanto este mesmo povo espera a vinda final de Deus.
A esse respeito no que tange os dons Fee trabalha de maneira muita rica esta questão. Ele não parte de correntes denominacional extremista mais de uma profunda exegese bíblica e de uma teologia Bíblica do Espírito.
Gordon Fee encerra o seu livro dizendo que precisamos do Espírito Santo em todas as esferas comunitárias eclesial, pois uma restauração genuína da perspectiva de Paulo não isolará o Espírito, pelo contrário Ele é o eixo central para compreendermos a cristologia e o impulso eclesiológico-missiologal , pois isso levará a igreja a ser mais vitalmente trinitariana, não somente na sua teologia, mas também em sua espiritualidade prática.
É de suma importância folearmos e analisarmos o conjunto teológico de Gordon Fee a respeito do Espírito Santo. É uma das obras mais profundas e equilibradas sobre a Terceira pessoa da Trindade.O livro é Marcado por uma exegese clássica e uma argumentação teológica, Fee nos brinda com erudição e espiritualidade.
Livro: Paulo, O Espírito e o Povo de Deus
Editora:United Press, pp.222
Autor: Dr. Gordon Fee
Resenha feita pelo Pastor Carlos Augusto Lopes
Em sua análise o autor afirma que atualmente o Espírito Santo tem sido deixado á margem tanto da ala pentecostal como da ala tradicional histórico, mostrando assim que a comunidade da fé não está seguindo as pegadas da Igreja Primitiva que viveu sobre a direção do Espírito Santo.
Para Fee o sucesso da Igreja Incipiente não estava na sua metodologia mas na presença do Espírito Santo que os fortalecia para a boa obra de Cristo. Gordon Fee nos convida então para lermos novamente os escritos do Apóstolo Paulo e identificarmos o papel decisivo do Espírito Santo em sua vida e pensamento, bem como na vida de suas igrejas.
Esta nova leitura de Paulo tornará claro que para ele, a presença do Espírito Santo como uma realidade experimentada e viva era a questão fundamental para a vida cristã, do começo ao fim. É claro que está leitura advogada pelo autor não é aleatória não reflexiva mas reflexiva e inteiramente exegética e hermenéutica.
O autor mostra de maneira objetiva que a leitura de Paulo e sobre o que ele diz a respeito do Santo Espírito é a janela principal para entendermos seu corpo epistolar. Ele não medi esforços para expor essa tônica Paulina e por isso afirma que o Espírito Santo era uma Presença Fortalecedora para a Igreja Primitiva. Além das experiências os irmão primeiros tinham uma compreensão que o Espírito era o cumprimento das esperanças judaicas do retorno da Presença Divina.
Paulo compreendia a vinda do Espírito Santo como cumprimento de três expectativas que se relacionam. "Primeiro" o Espírito e a Nova Aliança, "Segundo" o uso da palavra Habitar e "Terceiro o Espírito e o Templo. Isso ratifica que o Espírito se torna o meio pela qual o próprio Deus esta agora presente.
Gordon Fee, também nos lembra que os primeiros irmãos tinham também uma compreensão escatológica do Espírito ou seja do "Já/ Ainda Não". Para Paulo a salvação em Cristo é fundamentalmente escatológica. Esta estrutura leva Paulo ver a igreja como uma comunidade do fim dos tempos cujos membros vivem no presente como aqueles selados para eternidade, então pelo Espírito vivemos a vida do futuro.
Fee também mostra que um dos pontos básicos da teologia Paulina é a continuidade e descontinuidade entre a antiga e a nova aliança essa temática é esclarecedora no que tange o Espírito e a presença de Deus.
O autor também nos lembra que a conversação é uma entrada do Espírito identificando o povo de Deus na era escatológica presente. O Espírito também é a chave da vida ética e a instrução “Andai no Espírito”, é a ordem básica na ética de Paulo. Gordon Fee salienta também o fruto do Espírito, pois é o próprio Espírito que produz esses frutos e os crentes andam continuamente com a ajuda do Espírito.
Paulo em seus escritos mostra para nós o conflito entre o Espírito e a carne entre viver Kata sarka “de acordo com a carne”, e Kata pneuma “de acordo com o Espírito". O Espírito na teologia Paulina é aquele que nos fortalece na fraqueza na oração.
Isso mostra que o Espírito foi experimentado nas igrejas de Paulo; ele não era simplesmente parte de uma frase no credo. Espírito doxológico é a chave da adoração do recém constituído povo de Deus, ele que concede os dons para o crescimento do povo de Deus aqui na terra enquanto este mesmo povo espera a vinda final de Deus.
A esse respeito no que tange os dons Fee trabalha de maneira muita rica esta questão. Ele não parte de correntes denominacional extremista mais de uma profunda exegese bíblica e de uma teologia Bíblica do Espírito.
Gordon Fee encerra o seu livro dizendo que precisamos do Espírito Santo em todas as esferas comunitárias eclesial, pois uma restauração genuína da perspectiva de Paulo não isolará o Espírito, pelo contrário Ele é o eixo central para compreendermos a cristologia e o impulso eclesiológico-missiologal , pois isso levará a igreja a ser mais vitalmente trinitariana, não somente na sua teologia, mas também em sua espiritualidade prática.
É de suma importância folearmos e analisarmos o conjunto teológico de Gordon Fee a respeito do Espírito Santo. É uma das obras mais profundas e equilibradas sobre a Terceira pessoa da Trindade.O livro é Marcado por uma exegese clássica e uma argumentação teológica, Fee nos brinda com erudição e espiritualidade.
Livro: Paulo, O Espírito e o Povo de Deus
Editora:United Press, pp.222
Autor: Dr. Gordon Fee
Resenha feita pelo Pastor Carlos Augusto Lopes
SAMUEL ESCOBAR: DESAFIOS DA IGREJA NA AMÉRICA LATINA: HISTÓRIA, ESTRATÉGIA E TEOLOGIA DE MISSÕES.
O Dr. Samuel Escobar, respeitado teólogo e fundador da Fraternidade Teológica Latina Americana, nos convida através do seu livro refletir sobre a realidade da Igreja latino-americana, rumando para o século XXI.
O autor trabalha missões de maneira objetiva e reflexiva no contexto latino. Ele nos leva a uma revisão histórica entre os protestantes e nos leva a refletir sobre o paradigma Paulino de missões.
Para Samuel Escobar esta hora da história de missões é muito importante haver uma reflexão a luz da palavra de Deus, pois este início do século encontramos um afã missionário incrível a partir da América-Latina principalmente no chão brasileiro.
Para o autor não adianta somente um ativismo missionário sem reflexão, pois isso pode levar a vários erros e consequencias. Escobar reconhece que a América-Latina é um laboratório missiológico singular, pensando nisso ele faz uma distinção entre o missionário e o missiólogo e diz que o melhor missiólogo será um missionário cujo compromisso com a missão e cuja vitalidade espiritual são parte integrativa de suas reflexões sobre a prática missionária.
A reflexão missiológica não é mero exercício acadêmico, mas é parte da obediência missionária. Samuel Escobar em que se tratando de América-Latina está convicto que o treinamento de pessoas para missões deve acontecer dentro do âmbito de um relacionamento "pessoa a pessoa", nenhum grau de academicismo deve substituir isso. Samuel Escobar também nos afirma que a nossa história latina eclesiológica tem que passar por uma revista histórica.
Geralmente lembramos somente dos reformadores em nossas comemorações, porém segundo aponta o autor a nossa herança missiológica evangélica não reside aqui mas sim no movimento pietista e ao avivamento Wesleyano. Escobar também abre a nossa visão mostrando que nós evangélicos podemos aprender com missionários católicos não é uma imitação profana preconceituoso mas um aprender a partir da prática e da reflexão.
Ele também nos alerta dizendo que a América Latina é um desafio missionário tanto para católicos como para protestante. Escobar observa também na prática missionária que para os católicos missões tem sido estabelecer igrejas institucionais, porém para os evangélicos, a conversão de indivíduos ao evangelho.
Ele então detecta que ambos estão errados. Escobar também está ciente que o missionário latino precisa atravessar várias fronteiras. Ele aponta então quatro que são: "A Fronteira Cultural, A Fronteira Social. A Fronteira do Poder Espiritual e A Fronteira Religiosa".
Samuel Escobar finaliza sua reflexão trabalhando com o modelo "Paulino de missões para América-Latina". Para ele a missiologia de Paulo muitas vezes é expressa como exposição teológica, entrelaçadas de sua prática missionária. Ele ainda acrescenta que a compulsão que Paulo sentia para evangelizar vinha da fonte profunda do amor de Cristo "amor de Cristo nos constrange", ( 2 Cor. 5.14).
Este clássico escrito por um latino como Dr. Escobar é um livro texto para despertar a nossa consciência missionária a partir da nossa gente. Ele não é só recomendável mas é um leitura obrigatória tanto para leigos como para pastores, professores e líderes.
Livro: Desafios Da Igreja na América Latina: História, Estratégia e Teologia de Missões.
Autor: Samuel Escobar
Editora: Ultimato,1997, Viçosa (MG),104 pp
Tradução Hans Udo Fuchs
RESENHA FEITA PELO PASTOR CARLOS AUGUSTO LOPES
O autor trabalha missões de maneira objetiva e reflexiva no contexto latino. Ele nos leva a uma revisão histórica entre os protestantes e nos leva a refletir sobre o paradigma Paulino de missões.
Para Samuel Escobar esta hora da história de missões é muito importante haver uma reflexão a luz da palavra de Deus, pois este início do século encontramos um afã missionário incrível a partir da América-Latina principalmente no chão brasileiro.
Para o autor não adianta somente um ativismo missionário sem reflexão, pois isso pode levar a vários erros e consequencias. Escobar reconhece que a América-Latina é um laboratório missiológico singular, pensando nisso ele faz uma distinção entre o missionário e o missiólogo e diz que o melhor missiólogo será um missionário cujo compromisso com a missão e cuja vitalidade espiritual são parte integrativa de suas reflexões sobre a prática missionária.
A reflexão missiológica não é mero exercício acadêmico, mas é parte da obediência missionária. Samuel Escobar em que se tratando de América-Latina está convicto que o treinamento de pessoas para missões deve acontecer dentro do âmbito de um relacionamento "pessoa a pessoa", nenhum grau de academicismo deve substituir isso. Samuel Escobar também nos afirma que a nossa história latina eclesiológica tem que passar por uma revista histórica.
Geralmente lembramos somente dos reformadores em nossas comemorações, porém segundo aponta o autor a nossa herança missiológica evangélica não reside aqui mas sim no movimento pietista e ao avivamento Wesleyano. Escobar também abre a nossa visão mostrando que nós evangélicos podemos aprender com missionários católicos não é uma imitação profana preconceituoso mas um aprender a partir da prática e da reflexão.
Ele também nos alerta dizendo que a América Latina é um desafio missionário tanto para católicos como para protestante. Escobar observa também na prática missionária que para os católicos missões tem sido estabelecer igrejas institucionais, porém para os evangélicos, a conversão de indivíduos ao evangelho.
Ele então detecta que ambos estão errados. Escobar também está ciente que o missionário latino precisa atravessar várias fronteiras. Ele aponta então quatro que são: "A Fronteira Cultural, A Fronteira Social. A Fronteira do Poder Espiritual e A Fronteira Religiosa".
Samuel Escobar finaliza sua reflexão trabalhando com o modelo "Paulino de missões para América-Latina". Para ele a missiologia de Paulo muitas vezes é expressa como exposição teológica, entrelaçadas de sua prática missionária. Ele ainda acrescenta que a compulsão que Paulo sentia para evangelizar vinha da fonte profunda do amor de Cristo "amor de Cristo nos constrange", ( 2 Cor. 5.14).
Este clássico escrito por um latino como Dr. Escobar é um livro texto para despertar a nossa consciência missionária a partir da nossa gente. Ele não é só recomendável mas é um leitura obrigatória tanto para leigos como para pastores, professores e líderes.
Livro: Desafios Da Igreja na América Latina: História, Estratégia e Teologia de Missões.
Autor: Samuel Escobar
Editora: Ultimato,1997, Viçosa (MG),104 pp
Tradução Hans Udo Fuchs
RESENHA FEITA PELO PASTOR CARLOS AUGUSTO LOPES
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