sábado, 28 de fevereiro de 2009

ACAMPAMENTO DE VERÃO 2009 - VIDA CONSAGRADA VIDA FELIZ


Com a Palavra os Acampantes da ADI que foram no Acampamento de Verão Na Cidade de Ararangua Sul de Santa Catarina na Epagri


O retiro para mim foi um tempo de rir e também de chorar. Também foi um tempo de buscar e receber, tempo de abrir os olhos e enxergar a verdadeira face do Senhor. Patrícia S. Figueiredo

Busquei a Deus de todo o meu coração neste retiro, e isto fez toda a diferença na minha vida. Manuella Tessman

O retiro foi um trabalhar de Deus em minha vida, onde os compartimentos da minha casa que é o meu coração foram trocados de lugar. Gabriela Soares Dias

Foram dias especiais que Deus se manifestou e falou grandemente em meu coração
Daniela G. Hermesmeyer

O Espírito Santo de forma transformadora e muito impactante nos visitou durante este retiro. Cícero Manoel Bezerra – Preletor do Acampamento 2009

O retiro para mim foi exatamente a frase final da nossa peça de teatro que dizia: “Que Deus possa usar a nossa vida para abençoar outras pessoas e usar a vida de pessoas para nos abençoar”. Rodnei de Bem

O retiro para mim foi perceber que Deus me concedeu o que para Ele será essencial na minha vida. O Amor de Deus verdadeiramente me constrange. Carol Alano

O retiro para mim foi tudo de bom. Deus me mostrou um monte de coisas. Ele restaurou amizades, reuniu, remexeu, reconstruiu e deixou tudo pronto para dar mais. Vladmir Rosa

O retiro para mim foi uma renovação na minha estabilidade emocional. Samuel Correia

Para mim o retiro foi um convite de Deus a desfrutar de tudo o que ele já fez por mim, foi uma chamada de uma maior responsabilidade e compromisso maior com Ele através de sua Palavra. Janaína Eufrásio

O retiro para mim foi Deus ter a capacidade de mostra-me coisas incríveis, que jamais conseguiria notar, e não somente isso, deu início a grandes mudanças em meu interior. Paulo César Lopes – PC

Este retiro foi um momento de Deus em minha vida, momento de quebrantamento e do ministrar do Senhor em meu coração. De fato este foi um tempo de buscar a intimidade do Senhor. Moises Alencar

O retiro para mim deixou claro que tenho que ser um servo autêntico, pois, foi isso que Deus trabalhou na minha vida, servi a Ele de forma verdadeira. Tiago João-TJ

O retiro para mim foi um tempo que Deus preparou para a minha vida para me ensinar muitas coisas e a principal delas foi aprender a ser dependente Dele em todas as situações, independente de circunstancias. Ter Jesus Cristo caminhando ao meu lado é a melhor coisa que eu poderia ter. Mariane Alano

O retiro foi para mim um renovo extraordinário de Deus para a minha vida. Foi um momento de me aproximar mais de Deus, consertar o que estava quebrado, renovando a minha fé e a minha aliança com Cristo. Israel de Souza

Depois de décadas coordenando retiros para jovens tanto aqui como no Paraná vejo a importância de vivermos uma vida santa com Deus todos os dias. Neste retiro nosso tema era forte , desafiante e animador, pois tratava diretamente da vida em consagração numa época de pouca espiritualidade sadia. Foi algo muito maravilhoso ver centenas de jovens de várias partes se prostrarem diante de Deus consagrando a sua vida para a Glória de Jesus Cristo. Missionária Cida Lopes- Coordenadora do Acampamento de Verão 2009

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

VIDA CONSAGRADA VIDA FELIZ: PIEDADE, QUIETUDE E CONTEMPLAÇÃO.



Um eminente pastor da Inglaterra escreveu a sua filha: “’Quero que você repita para ti mil vezes: Não sou minha! Sou do Senhor Jesus Cristo (R. Appleby)

O Falecido escritor F.B.Meyer em seu brilhante livro “ Vida Consagrada Vida Feliz”, que é o tema do nosso Acampamento de Verão diz com firmeza que para termos esta vida consagrada e desfrutarmos desta vida feliz temos que observar alguns pilares da fé cristã.

Meyer diz que a porta de entrada para a vida feliz é sem dúvida o novo nascimento ( Jo.1.12) Ele diz que a consagração é o ponto de partida para a benção e que se consagrar a Cristo é também reconhecer o seu direito de propriedade sobre nós. Ele afirma que a consagração não é um ato que envolve o nosso sentimento, mas a nossa vontade e devemos dizer: “Senhor Jesus, estou disposto a permitir que tu me faças querer ser teu para sempre”. Mayer diz que se você não consegue entregar tudo a Jesus, peça a ele que lhe tire tudo, principalmente aquela coisa que lhe é tão difícil render.

Depois de avançar por vários postos da Vida Consagrada e da Vida Feliz o autor diz que devemos de fato entregar toda a nossa vida a Deus e orar; “Deus molde a minha vida em tudo”.

Meyer diz que viver uma vida guiada por Deus e ungida pelo Senhor é como entregar uma folha em branco para Deus e falar: “Senhor escreve nesta folha em branco o que o Senhor quiser para mim , pois tua vontade é melhor do que a vida”. Ele diz que é importante seguirmos alguns passos.

1) Confiar em Cristo Jesus, pois ele faz tudo perfeito.

2) Confessar todo o pecado para Deus imediatamente.

3) Entregar a Cristo todo tipo de tentação, pois Ele nos ajuda a vencer.

4) Manter uma vida íntima de relacionamento com Cristo o que ele chama de “Contato”.

5) Confiar que o Espírito Santo operará em você, com você e por você.

Por fim F.B.Meyer nos diz que a Vida cheia de Deus precisa de prioridades, de foco e humildade. Ele aponto alguns empecilhos para este mergulhar da vida consagrada.

1) Desobedecer os mandamentos de Deus.

2) Abrigar pecado no coração.

3) Viver uma vida egoísta olhando demais para si mesmo, em vez de olhar para o Senhor Jesus Cristo. 4) Viver uma vida de pouca intimidade com o Senhor,pois quem sabe você passe pouco tempo em comunhão com Deus e com a sua Palavra.

5) Talvez você nunca tenha –se submetido inteiramente ao Senhorio do Senhor, por que uma coisa é Cristo ser salvador, abençoador etc. outra coisa é Ele ser o dono da sua vida, dos seus sonhos, dos seus negócios, da sua família etc.

Mayer encerra seu livro dizendo que a consagração pessoal é a condição básica para uma vida de benção, pois assim raiará em sua vida uma forte luz, semelhante a qual nunca houve outra “nunca mais se porá o teu sol, nem a tua lua minguará; por que o Senhor será a tua luz perpétua e os dias de luto findarão” ( Isaías 60.20)

Pr. Carlos Augusto Lopes

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

F.B.MEYER: SERVO, MESTRE, PASTOR E EXPOSITOR BÍBLICO


F.B.MEYER foi Pastor, pregador, autor de numerosos livros, mestre notável das Escrituras. Um dom dado à igreja de Cristo.

Um piedoso prático

Frederic Brotherton Meyer foi um dos pregadores mais amados do seu tempo, e por mais de 20 anos expositor da Conferência de Keswick. Spurgeon dizia dele: "Meyer prega como um homem que viu Deus face a face".

Influência familiar

F. B. Meyer nasceu em Londres em Abril de 1847, no seio de uma família cristã de origem alemã abastada e devota. Uma das avós exerceu uma especial influência sobre ele. Estudou no Brighton College e graduou-se na Universidade de Londres em 1869. Estudou teologia no Regent's Park College, Oxford.

Meyer começou a pastorear Igrejas em 1870. O seu primeiro pastorado foi na Capela Baptista de Pembroke em Liverpool.


Contacto com D. L. Moody

Sendo pastor na Capela Baptista de Priory Street, foi ouvir pregar D. L. Moody, o evangelista norte-americano. A sua primeira impressão foi confirmada por um dos seus professores de Escola Dominical, que veio a ele e lhe disse: "Irmão Meyer, a ilustração que esse pregador deu outro dia causou um impacto tão grande nas minhas raparigas que houve muito choro, confissão e testemunho. Estamos seguros de que o Espírito Santo nos tomou; e tivemos uma experiência na nossa classe que não acreditará!".

F. B. Meyer foi tão afectado pelo testemunho desse professor e daquelas raparigas que quis comprová-lo por si mesmo, e logo chegou a comprovar a sua realidade. Desde esse momento, Meyer aproximou-se de Moody, e selaram uma amizade que durou por toda a vida.

Meyer dedicou-se totalmente ao ministério pastoral em Leicester, com uma forte ênfase no evangelismo, provavelmente devido à influência de sua recente amizade com D. L. Moody.


Um encontro revitalizador

O momento decisivo veio em 26 de Novembro de 1884, quando C. T. Studd e Stanley Smith visitaram a prospera igreja da qual Meyer era pastor (Melbourne Hall, Leicester). Um grande alvoroço levantou-se quando Studd e Smith, que eram desportistas conhecidos em toda a Inglaterra, juntamente com outros cinco estudantes universitários de Cambridge - conhecidos como os "Sete de Cambridge "- se ofereceram para ir como missionários para a China.

Meyer convidou as duas famosas personalidades a falar no Melbourne Hall pouco antes de deixarem a Grã-bretanha. O que Meyer não suspeitava era o efeito que esta decisão causaria nele próprio.

Ele observou em Studd e Smith uma "fonte constante de repouso, força e alegria" que ele não tinha e que estava decidido a possuir. Era essencial para Meyer que a espiritualidade fosse prática, e isto foi exactamente o que ele viu naqueles dois jovens. Meyer foi a Studd e Smith para buscar conselho às 7:00 da manhã, um dia depois de reunir-se em Melbourne Hall, e eles insistiram que ele rendesse tudo a Cristo. Meyer então, "pela primeira vez" - assim ele afirmou - tomou a vontade de Deus como o objectivo da sua vida inteira. Esta declaração, "render-se a Deus", expressava um elemento crucial da espiritualidade do movimento da vida mais profunda.

Quando a experiência de rendição de Meyer se tornou pública, os organizadores da Convenção de Keswick reconheceram-no capaz de tomar um lugar na tribuna de Keswick. Pediram-lhe que fosse um dos oradores durante a semana da Convenção de 1887

Para uma espiritualidade prática

Entre os anos de 1887 a 1928, ele dirigiu vinte e seis convenções Keswick e falou em numerosos mini-Keswicks na Grã-bretanha e em outras partes do mundo.

O ensino da santidade de Meyer, que durante as seguintes quatro décadas ele entregou aos seus ouvintes pelo mundo, seguiu as linhas traçadas pelos fundadores de Keswick, a qual Meyer deu uma contribuição distintiva.

Foi reconhecido rapidamente nos círculos de Keswick que Meyer tinha um poder excepcional para levar as pessoas à experiência da rendição. Ele constantemente voltava ao seu tema básico: os passos para a "vida abençoada".
Meyer supervisionava o seu impacto nas Convenções, observando em 1895 que gostava de permanecer na porta depois de falar, e havia pessoas que vinham a ele dizendo, com respeito à bênção ministrada: "Não, senhor, eu não posso dizer que a sinto, mas recebi-a".

A compreensão de Meyer sobre este assunto foi disseminada amplamente através dos seus muitos escritos.

Em 1903, Meyer insistiu com os ouvintes de Keswick da tarde da terça-feira a pôr a sua atenção nas coisas que estavam erradas nas suas vidas. Se eles estavam a precisar de fazer uma restituição financeira, deviam imediatamente escrever um cheque, com os interesses respectivos. Igualmente, ele insistiu que qualquer que precisasse escrever cartas de desculpa, devia fazê-lo de forma imediata. Ao fazer isto, "o fogo de Deus" viria.

Na quarta-feira pela tarde, Meyer informou que as pessoas haviam respondido. Relações matrimoniais, por exemplo, foram postas em ordem. No entanto Meyer estava preocupado, porque alguns mostraram complacência, e insistiu com eles que examinassem os seus motivos.

Compromisso com a acção social
Em 1883 foi publicada na Inglaterra "The Bitter Cry of Outcast London" (O Amargo Lamento da Proscrita Londres), que detalhava a pobreza, miséria e degradação sexual de Londres. Como consequência, o mundo cristão levantou-se com diversas iniciativas de ajuda aos necessitados.

F. B. Meyer fez dela a sua causa, e dedicou-se às pregações juntamente com os ambiciosos programas sociais, que incluíam a reabilitação de ex-sentenciados, prostitutas e alcoólicos. Uma das contribuições que Meyer tentou fazer foi criar fontes de trabalho. Uma delas foi 'F. B. Meyer - Firewood Merchant' (F. B. Meyer, Comerciante de Lenha) e o outro era um negócio de limpeza de janelas, para dar dignidade aos ex-presos através do trabalho.

Infelizmente, os resultados não foram sempre animadores. Na sua fábrica de lenha ele recebia os ex-sentenciados, e oferecia-lhes bons salários, um lugar para viver e, quando era possível, estímulo espiritual. Em troca, ele esperava que eles tivessem um bom rendimento. Mas eles não fizeram assim, e ele perdeu dinheiro. Finalmente, teve que despedi-los, e comprou uma serra circular impulsionada por um artefacto de gás. Numa hora, o trabalho rendeu mais do que os esforços combinados de todos os homens no período de um dia inteiro.

Um dia, Meyer teve uma pequena conversa com a sua serra: "Como podes trabalhar tanto?", perguntou. "És mais afiada do que as serras que os meus homens estavam a usar? Não? A sua folha é mais brilhante? Não? O que é então? Melhor óleo ou lubrificação contra a madeira?".

A resposta da serra, se pudesse falar, teria sido: "Eu penso que há uma energia mais forte por detrás de mim. Algo está a trabalhar através de mim com uma nova força. Não sou eu, é o poder por detrás de mim".

A partir desta experiência, Meyer observou que muitos cristãos estavam a trabalhar no poder da carne, no poder do seu intelecto, da sua energia, do seu zelo entusiasta, mas com efeito pobre. Eles precisam deixar que o poder de Deus através do Espírito Santo aja.

Meyer também empreendeu um ataque maciço contra os prostíbulos. Dizia: "Não há outro pecado que pode promover mais rapidamente a queda de uma nação do que a falta de castidade. Se a história ensinar algo, ensina que essa indulgência sensual é a via mais segura para a ruína nacional. A sociedade, ao não condenar este pecado, condena-se a si própria". Através dos esforços de uma equipe especializada da igreja, 700 a 800 locais foram fechados entre 1895 e 1907 e foram feitos esforços para oferecer emprego alternativo e alojamento para as ex-prostitutas.

Em Janeiro de 1905, Meyer visitou o País de Gales para ouvir Evan Roberts. O poder que viu nas reuniões conduzidas por Roberts fez Meyer sentir-se como "um miúdo na escola do Espírito Santo", e voltou para Londres decidido a estender a mensagem do avivamento.

Em Abril de 1905, ele falou durante oito dias a grandes concentrações em Los Angeles, enfatizando o que ele tinha experimentado de Evan Roberts e do avivamento Galês.

Uma rede espiritual mundial
Em 1891, Meyer fez a sua primeira viagem à América do Norte, convidado por Moody para falar na conferência anual que este convocou em Northfield, Massachussets.

T. L. Cuyler informou no "New York Evangelist" sobre as multidões espiritualmente famintas que quiseram ouvir Meyer três vezes ao dia. Cuyler atribuiu a eficácia de Meyer ao facto de ele ser efectivamente um piedoso profundo e completamente prático.

O sonho de Meyer provavelmente era que Northfield fosse uma Keswick americana. O seu formoso ambiente estava, comentou Meyer, em "estreita harmonia com o carácter devocional das reuniões". Quando Meyer chegou a América em 1896, Northfield estava, nas palavras de Moody, "à espera de ser levada para a terra prometida".

De Northfield, Meyer, com apoio de Moody, pôde penetrar mais adiante no ambiente evangélico americano.

Com a idade de 80 anos, ele empreendeu a sua décima segunda campanha de pregação nos Estados Unidos, viajando mais de 25.000 quilómetros e dirigindo mais de 300 reuniões.

Durante os anos de 1890, a mensagem de Keswick chegou a ser não só familiar aos cristãos na Grã-bretanha e América do Norte, como também em muitas partes do mundo. Muitos missionários foram além-mar como resultado da influência de Keswick. Meyer estava orgulhoso do que ele chamava de "energia irresistível" que derivava da espiritualidade de Keswick e que produziu o que ele viu como um movimento missionário notável.

O próprio Meyer foi reconhecido como o que mais fez para estender a mensagem de Keswick por todo o mundo. O ministério de Keswick de Meyer levou-o numa jornada de 40.000 quilómetros ao Oriente e Médio-Oriente em 1909. Aonde quer que fosse, tentou ser pertinente com a realidade local, relacionando os grupos que foram dos arménios na Igreja Gregoriana em Constantinopla aos residentes de Penang, China, que vieram para ouvi-lo no salão do povo.


Teologia e espiritualidade

Embora Meyer tenha sido enfático em viver a vida de santidade prática, ele não era de nenhuma maneira indiferente à teologia. Ele falava da sua dívida com os pensadores da tradição Reformada, como o teólogo americano Jonathan Edwards. Mas a Cristandade, para Meyer, era finalmente (como ele disse em 1894) "não um credo, mas uma vida; não uma teologia ou um ritual, mas a possessão do espírito do homem pelo Espírito Eterno do Cristo Vivo". Ele estava consciente, disse em 1901, que a Cristandade tinha sido "vergonhosamente maltratada" pelos evangélicos e outras classes de cristãos que tinham pensado que a Cristandade era totalmente uma questão de doutrina objectiva. Ele argumentava que era "grandemente e igualmente" subjectiva. Como um guia espiritual, e também evangelista prático e activista social, Meyer sustentou que a consideração mais urgente para a igreja não era a ortodoxia do credo, mas a fé vivente.

Para Meyer, a piedade não significava só uma vida de contemplação, mas uma correspondente acção dirigida para o exterior. O próprio Deus, como Meyer O via, era um Deus de acção. Meyer era atraído para uma teologia que imaginava Deus como "um Peregrino" com o Seu povo.

As reflexões de Meyer sobre a teologia em relação à espiritualidade continuaram até o fim da sua vida.

Numa série de artigos no "The Christian" ( O Cristão), em 1929, Meyer valeu-se de grupos como os Valdenses do século XII, com o seu ministério radical na Itália, para ilustrar o seu ideal de verdadeira espiritualidade. Ele creu ter encontrado uma expressão similarmente autêntica de fé, em uma forma contemporânea, na posição de Keswick.

Durante a sua vida longa e frutífera, pregou mais de 16.000 sermões. Foi autor de mais de 40 livros, incluindo biografias de personagens bíblicos (estudo dos seus carácteres), comentários devocionais, volumes de sermões e trabalhos explicativos. Também foi autor de vários folhetos e editou várias revistas.

Em espanhol, os editoriais CLIE e Vida publicaram vários dos seus livros. Entre eles: "A vida e a luz dos homens", "Cidadãos do céu", "Cristo em Isaías", e a série "Grandes Personagens da Bíblia".

Os seus escritos são simples e atraentes, e estão ligados à experiências da sua própria vida. Numa das suas muitas viagens de navio, Meyer estava de pé na cobertura de um navio que se aproximava de terra. Enquanto a tripulação guiava a embarcação, ele interrogava-se como é que eles podiam navegar com segurança para o cais. Era uma noite tormentosa, e a visibilidade era baixa. Meyer olhou através da janela e perguntou: "Capitão, como sabe guiar este navio neste estreito porto?".

"Isto é uma arte", respondeu o capitão. "Você vê essas três luzes vermelhas na margem? Quando todas elas estiverem em linha recta, eu posso entrar perfeitamente".

Depois, Meyer escreveu: "Quando nós queremos conhecer a vontade de Deus, há três coisas que sempre precisam estar em linha: o impulso interior, a Palavra de Deus, e a disposição das circunstâncias. Nunca actue até que estas três coisas estejam em concordância".

Diz um escritor: "A redacção dos seus sermões era simples e directa; ele polia os seus escritos como um artista pule uma pedra perfeita. Havia sempre uma imaginação resplandecente nas suas palavras; o seu discurso era pastoral, encantador como um vale inglês banhado pela luz do sol... Nos seus dias, grandes guerras foram combatidas. Os que foram ouvi-lo esqueceram-se das batalhas".

F. B. Meyer passou para a presença do Senhor em 28 de Março de 1929.

Fonte: Ig. em Quinta do Conde

Pastor Carlos Augusto Lopes

VINDE VOLTEMOS PARA O SENHOR: REFLEXÃO EM MEIO A CRISE HUMANA.


O livro do profeta Oséias deve ser lido com temor e tremor diante de Deus. Ele é um livro completamente contextual e parece que foi escrito para a nossa geração.

A nação de Israel estava vivendo um período de grande prosperidade material, porem esta prosperidade material beneficiava somente alguns, pois a grande maioria do povo vivia num estado de pobreza.

Neste período o povo nutria uma religião oca, vazia sem sentido. Eles falavam de Deus, se orgulhavam de ser o povo da promessa mais não obedeciam a Deus e desprezavam a sua Palavra.

Naquela época havia injustiça social, religiosidade fútil,descaso com as coisas sagradas e uma política anti-bíblica que ofendia a Deus o Senhor do Mundo.

O texto “Vinde Voltemos Para o Senhor” nos mostra um caminho de cura e restauração da parte de Deus para com seu povo.

Este caminho de Cura e Restauração é acompanhado de “Humildade, Arrependimento e Decisão” de querer mudar, de querer deixar a velha vida de pecado os velhos hábitos carnais e se lançar diante do Senhor para que Ele restaure a nossa sorte, a nossa vida, a nossa família a nossa igreja.

A chamada para se voltar para Deus é o eixo central do livro de Oséias e deve ser o eixo central da nossa fé e do nosso cristianismo.

Quando uma igreja, uma família, uma nação, uma pessoa, começa a buscar a Deus de todo o coração e de todo o vigor da sua alma Deus se move em favor do seu povo e derrama a sua glória a sua majestade e cobre o seu povo com benção. A Bíblia diz que isto aconteceu com Moises o servo do Senhor. O povo tinha abandonado a Deus e feito pelas mãos de Arão um bezerro de ouro e todo o arraial se prostrou e adorou aquele ídolo mais Moisés era homem cheio do Espírito Santo e temia ao Senhor dos Exercito.

Ele buscou a face do Senhor e se voltou para Deus de todo o seu coração e naquele dia quando ele subiu no monte Sinai Deus se revelou para Moises de uma forma poderoso e profunda.

Diante da Majestade de Deus Moises Bradou: “Senhor, Senhor. Deus Compassivo, Clemente, Longanimo, Grande, Misericordioso, Fidelíssimo, Perdoador. Diante da glória de Deus Moisés caiu com o seu rosto em Terra e adorou ao Senhor e confessou o seu pecado e orou dizendo: “Perdoa as nossas iniqüidades e o nosso pecado e toma-nos por tua herança.

O Profeta Oséias esta convidando o povo para fazer e realizar a coisa mais importante da vida. De fato a coisa mais importante da vida não é ter “ bens materiais, realização profissional, uma família equilibrada, bons estudos, ter amigos bons , freqüentar uma igreja agradável , ter um ministério consagrado, ter um cargo etc.

Tudo isso é importante mais a coisa mais sublime da vida é buscar ao Senhor de todo o coração se relacionar com Deus, se voltar para o Senhor que nos ama e tem um plano santo na nossa vida. Deus é o único que tem poder para nos restaurar, nos animar , nos guiar, nos ajudar, nos guardar e nos abençoar. Que de fato neste ano possamos juntos buscar ao Senhor de todo o coração, de toda a nossa alma e de toda a nossa força. “Sola Deo Gloria”

A SEGUNDA VINDA DE JESUS CRISTO: A HISTÓRIA FACINANTE DA VINDA DO REI


A Escatologia é um ramo da teologia que trata os estudos das “últimas coisas”. Várias linhas teológicas tem sido ventiladas na história da Igreja como forma de interpretar este assunto importante como o “Pós-milenismo, Amilenismo, Pré milenismo, Dispensacionalismo, Pré tribulacionismo” etc.

Longe deste debate que particularmente eu gosto e acho importante para a saúde da igreja quero apenas de forma sintética mostrar a importância de pensarmos na gloriosa volta de Jesus Cristo.

O assunto que estamos tratando é de suma importância para todo o cristão fiel ao seu Senhor. No Novo Testamento existem mais de 250 referencias sobre a volta de Jesus Cristo ( Mt.24.25;Mc.13,Lc.21,Jô.14.3,At.1.11,ICor.15.23,I Ts.4.13,Ap.1.7,22.20 etc.).

Isso deixa claro para nós que a volta de Jesus Cristo é ensinado com clareza na Bíblia e é uma doutrina segura que os cristãos devem conhecer. A palavra (Parousia) que é um termo comum para a segunda vinda (Mt.24.1, II Ts.2.1,8) no grego significa “vinda”, “chegada” mostra para nós que Ele virá em pessoa com poder e grande gloria. A vinda do Rei dos Reis e Senhor dos Senhores de fato revelará ( apokalypsis) quem de fato Ele é e todas as coisas ocultas serão reveladas.

De fato Cristo o nosso Senhor se manifestará (epiphaneia - aparecimento, manifestação) e isso dá a idéia de remover o véu para que vejamos com clareza o que já se encontra ali (Bruce). Quando alguém nega a segunda vinda de Cristo ele esta negando a autoridade canônica das Escrituras Sagradas.

O Próprio Jesus Cristo disse: Então verão o Filho do Homem vir nas nuvens, com grande glória e poder (Mc.13.26). O Senhor Jesus também comparou sua vinda a um relâmpago (Mt.24.27).

A Bíblia diz com firmeza que “Todo o olho Verá” (Ap.1.7) e chega ao ponto de dizer que Ele o Nosso Senhor Virá com as Nuvens do Céu ( Dn.7.13,Mt.24.30,At.1.9-11,Ap.1.7). A Bíblia então reafirma que após isso “Então Virá o Fim”( I Cor.15.24).

Como diz o teólogo Bruce a cortina cairá sobre o palco do tempo e a história chegará ao fim. Portanto todo o cristão deve vigiar, pois como diz a Bíblia “A hora em que não cuidais, o filho do homem virá (Mt.24.44, Mc. 13.37).

O teólogo Ericksom afirma que o resultado principal da segunda vinda de Cristo, do ponto de vista da escatologia individual, é a ressurreição. Essa é a base da esperança do crente diante da morte.

A Bíblia diz que na segunda vinda os homens serão julgados (Mt.25.32,Hb.9.27, Rm.14.10). Os anjos malignos serão julgados ( 2 Pe.2.4) Jesus Cristo disse que os justos herdarão a vida eterna e os pecadores o castigo eterno ( Mt.25.46). Bruce afirma com base na Bíblia que na sua vinda, o Senhor Jesus Cristo livrará o seu povo dos inimigos e recolherá para si todos os seus eleitos de todas as épocas (I Ts.4.17;Ap.6.9ss). A Segunda vinda de Jesus Cristo tem um propósito claro.

Ele vai completar a sua obra redentora e depois todos os inimigos de Deus como o pecado, a morte e o diabo serão removidos do mundo de Deus. Ele também ressuscitará os mortos e julgará os povos e libertará a igreja de seus inimigos e viveremos para sempre diante Dele.

Devemos sempre dizer Maranata – “Ora vem Senhor Jesus”

Pastor Carlos Augusto Lopes